Suplementação de Lipídeos

DHA VEGETAL E TCM EM PÓ

A produção de ATP (adenosina trifosfato) dá-se através das vias metabólicas celulares, pela combinação dos sistemas creatina fosfato, glicólise e oxidativo. O consumo dos macronutrientes fornece energia necessária para atividades em repouso e atividade física. Os lipídeos e Carboidratos entram com a maior contribuição, ao passo que, às proteínas se diferem nesse processo. Nos exercícios de longa duração torna-se imprescindível a utilização dos estoques de Ácidos Graxos armazenados na forma de TAG’s sendo a maior possível.

Com a suplementação de Lipídeos, como o DHA Vegetal, é possível visualizar grande efeito ergogênico, antioxidante, efeitos positivos sob o metabolismo lipídico, pro-inflamatório, justificando o uso moderado/dosado da suplementação do mesmo ante à distribuição das frações de COL-HDL/LDL/TG, ação lipolítica, prevenção de doenças cardiovasculares, e agindo principalmente em uma atividade aeróbia.

(PRESTES et al., 2006)

Para alguns autores, uma dose igual ou superior a 30 g de TCM (triglicerídeos de cadeia média, encontrados também no leite humano, no coco e no azeite de dendê), por exemplo, melhora o desempenho em esforços severos. A suplementação a longo prazo, por outro lado, gera no organismo um aumento da produção de proteínas envolvidas com o metabolismo de lipídios e, como consequência, aumenta a utilização desses lipídios durante o exercício. Com a maior utilização de gordura pelo músculo, o carboidrato (glicogênio) é poupado e, portanto, há um aumento de performance.

(AOKI e SEELAENDER, 2000)

Ao final de tantas investigações o DHA vegetal isolado do ômega 3 se mostra muitas vezes mais efetivo que em combinação e quanto, ao TCM encontra-se em estudo por sua ação lipolítica interessante.


Caroline Yoshioka – Nutricionista Clínica e Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro

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